Bruno e Dom - Perdem a Vida Por Tentar Salvar Floresta e Índios

A estupidez dos participantes que cometeram esse bárbaro crime ao Bruno e ao Dom,  simplesmente devido a discórdia pelo garimpo ilegal  como também ao desrespeito a população indígena  que são os originários da floresta Amazônica  sem que o governo tome providências cabíveis é de impressionar. 

Esses dois heróis pagaram com a vida o que todo ser humano de bem sabe que nesse país atualmente não existe espaço para quem bravamente tenta proteger o que ainda resta em nosso país.

Agora fica a pergunta no ar: Quem matou Bruno Pereira e Dom Phillips ? Será que essa interrogação irá  juntar-se  a mesma de quem matou a vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, pois até essa data continua na Interrogação.


O Indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira é pernambucano, nascido no Recife, estudou jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, estava em projeto para gravar um filme inspirado em seu trabalho. 

Bruno em sua trajetória andava acompanhado do seu amigo de longas datas, o jornalista Dom Phillips que era colaborador do Jornal The Guardian. 

Bruno Pereira, exercia sua atividade com o maior prazer, não foi atoa que desprezou o curso de jornalismo para dedicar-se ao trabalho e lá  no Vale do Javari no Amazonas convivia com os índios da região. 

Bruno conhecia bem o local, falante de quatro línguas, em pouco mais de dez anos realizou seguramente quinze expedições onde participou de contatos com grupos isolados. 


Quando coordenava o Vale do Javari, conquistou a confiança dos Kanamari - korubo - Marobo e Matis. Ao participar de operações contra o garimpo ilegal exterminando 60 balsas, ouviu do governo federal que "havia passado dos limites", ocasionando a pressão principalmente dos aliados ao agronegócio do Mato Grosso, o que levou a sua substituição. Bruno era considerado um entrave sob restrição de uso. ( A exoneração do cargo de chefia foi assinado pelo Ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro).
Logo após a sua exoneração, Bruno percebeu que a única maneira de proteger os índios seria fora da Funai. Mesmo assim, Bruno fez diversos relatos detalhado sobre os crimes ambientais como também das ameaças de morte.  Tudo isso era repassado para a Funai - Ministério Público Federal e à Polícia Federal como também para o governo do Amazonas, portanto todos sabiam o que acontecia naquela região. Junto aos indígenas e também ao jornalista inglês  Dom Phillips, todos viviam uma verdadeira rotina de aflição constante.

O Jornalista Dom Phillips, estava escrevendo um livro que tinha como título " Como Salvar a Amazonas", com esse livro o jornalista tinha a intenção de contribuir com ideias para solucionar os conflitos na Amazônia, infelizmente não houve tempo para concluir sua obra. 

Dom Phillips como correspondente de jornal britânico, apresentou ao mundo uma Amazonas desconhecida por muitos e reportou lugares bastantes complexos, distante do que é muitas vezes levado pelo governo.


 
 Dom Phillips aqui no Brasil foi um dos principais correspondeste internacional onde reportava o aumento dos crimes ambientais na Amazônia nos últimos quatro anos, (2018 /2222). 

No ano de 2019 ao lado do presidente Bolsonaro, em uma entrevista, Dom Phillips lhe perguntou: "Como o senhor presidente, pretende convencer o mundo que o governo tem uma preocupação séria com a conservação da Amazônia?" 

O presidente Bolsonaro respondeu em um tom grosseiro: " Primeiro que você tem que entender que a Amazônia é do Brasil, não de vocês".


O conflito no Vale do Javari era um desejo de solução do Jornalista  Dom Phillips e do Indigenista Bruno Pereira.

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